domingo, 27 de maio de 2018

Puzzle Tangram


O conhecido Tangram, como puzzle de excelência, é querido por todas as idades e, apesar de não ser novidade, tem sempre desafios a lançar.
Os alunos mais novos do Espaço Crescer pensavam, inicialmente, que seria apenas para tentar colocar as sete peças no quadrado, a posição "arrumada" do Tangram.


Quando descobriram que as imagens ao lado do quadrado também eram possíveis de se fazer com as mesmas sete peças, o interesse pelo desafio aumentou ainda mais.


Comentários como "Achei o puzzle muito divertido!" foram sendo ouvidos ao longo da semana.


Ao virar o papel das instruções descobriram imensas figuras possíveis, começando de imediato a tentar fazer, uma a uma.
"Consegui fazer o barco, finalmente!"



O Tangram, para além de servir para ocupar o tempo depois de fazerem os trabalhos e estudarem para os testes, passou a ser uma ferramenta que alguns alunos utilizam para se concentrarem e acalmarem quando chegam ao Espaço Crescer agitados por algo que aconteceu antes de chegarem, quer seja na escola, na rua ou em casa.

Este Tangram é de madeira mas a maioria dos manuais de matemática de vários anos escolares têm um no suplemento "Materiais manipuláveis", em cartão resistente e colorido.

Fica a dica!

Boas manipulações cerebrais!


quarta-feira, 23 de maio de 2018

Puzzle Infantil


Puzzle construído em dois dias pelos alunos do Centro Educativo e de Formação Espaço Crescer em Arada

Este puzzle, pela temática do Pooh e seus amigos e pelo número reduzido de peças, parecia fácil.
Apenas quando começaram a fazer, os aventureiros sem problemas por ser um puzzle infantil, verificaram que afinal o que parece fácil por vezes não é...
Afinal tinha 3 puzzles num só, podendo dividi-los pelo padrão do verso das peças: liso, às bolinhas e às riscas.
Assim, cada padrão corresponde a um puzzle que se monta separadamente dos outros dois.
Os alunos do 3º ciclo nem sequer tocaram neste desafio, apenas olhando e dizendo "Este é para os mais novos. Fácil!"
Os do 2º ciclo também assim pensaram inicialmente mas acabaram por colaborar.
Os do 1º ciclo e pré-escolar levaram a tarefa a sério e terminaram-na com sucesso em pouco tempo.
Os pais e professores do Espaço Crescer também deixaram para os mais novos.

Desta vez os comentários escritos foram:
"É muito giro e muito fácil."
"Fazer puzzles, quando estamos chateados..."
"Fazer um puzzle quando não temos nada que fazer."
"Podemos fazer com a família para não estarmos sozinhos a fazer o puzzle."

Assim, penso que se deduz que o tema influencia o interesse pelo desafio, no entanto, a dificuldade não é apenas no número e tamanho das peças.
A motivação para os próximos puzzles subiu nos mais pequenos.
A esperança de outros puzzles mais complicados indicados para mais crescidos também cresceu nos mais velhos.
A vontade de fazê-lo para resolver outras questões também começa a surgir.
E o gosto pela atividade em grupo também aumentou, mesmo sendo uma tarefa calma e que exige concentração e paciência.

O que interessa é apresentar o que existe de modo a cada um definir os seus interesses e perceber até onde conseguem ir, quais as suas capacidades e competências.

Só assim há crescimento intelectual.

Bons desafios!

domingo, 20 de maio de 2018

Puzzle tradicional


Puzzle com paisagem natural de 500 peças construído pelos alunos do Espaço Crescer de Arada ao longo de 2 meses



Puzzle sobre desporto de 500 peças construído pelos alunos do Espaço Crescer de Arada ao longo de 3 semanas

Construção do 1º puzzle em cooperação entre todos os alunos, colaboradores e pais do Espaço Crescer de Arada

Construção de um puzzle sobre uma paisagem natural de 1000 peças no Espaço Crescer de Ovar

O primeiro desafio lançado pelo mundo dos puzzles foram 3 puzzles tradicionais. Dois de 500 peças e um de 1000 peças.
Inicialmente todos foram espontaneamente cativados para ajudar a deixar os puzzles completos.
Ao longo dos dias, o interesse apenas ficou para quem continuou com a persistência e paciência que se deve ter para a dificuldade crescente da construção de um puzzle.
Recolhidas as opiniões sobre este tipo de puzzle, temos:
"Fazer puzzles é divertido."
"Faz crescer, é bom e é fixe."
"Os puzzles são jogos divertidos."
"Jogar puzzles faz crescer."
"Fazer puzzles é divertido até quando estamos mal dispostos."
"O que me traz de menos bom fazer puzzles é ser cansativo."
"Acho que fazer puzzles exige muita concentração, e quando não encontramos a peça que queremos irrita. Mas acho que fazer puzzles é bom para o nosso cérebro e ajuda-nos a desenvolver mais a paciência."
"Precisa-se de muita concentração e paciência para fazer puzzles."
"Os puzzles são para brincar e jogar. É muito fixe."

Tendo em conta que os autores de algumas destas frases são menores de 10 anos, e observando os participantes da construção do puzzle diariamente, posso afirmar que, neste caso, os puzzles são demasiado complexos, quer em número de peças quer no tipo de imagem, para que os mais novos continuem cativados até ao final da tarefa.
O que aconteceu ao longo do tempo foi um menor número de crianças de 1º ciclo a participar e a maior dedicação dos alunos de 3º ciclo. Os alunos de 2º ciclo e adultos apenas colaboraram quando tinham mesmo um tempo livre, de espera por algum motivo.

Mas todos, ao realizarem a tarefa, conseguiram estar:
- atentos ao que realizavam
- concentrados no objetivo final
- com intenção de resolver o problema de peças mais dificeis
- em convívio e colaboração com outros que ajudaram a construir
- expectantes com o resultado final

Por acaso, num dos puzzles ficaram a faltar duas peças. Não foi crítico, pois a imagem estava praticamente completa e a missão foi dada por terminada.

Bons puzzles!



domingo, 13 de maio de 2018

A mudança com puzzles

Afinal, para que servem os puzzles?
Será que perdemos tempo com eles ou ganhamos alguma coisa?
Há para crianças por ser apenas útil para elas ou serão importantes também noutras idades?

Os tradicionais planos são os melhores ou as inovações, em 3D, por exemplo, vieram dar algo mais?

Devemos obrigar a um tema ou deixar a escolha gráfica para cada um?

Podemos utilizar qualquer puzzle ou temos adaptações a idades, temas e interesses?

Inicio hoje uma série de artigos para conversarmos melhor sobre esta ferramenta tão antiga que se pode traduzir nos mais variados enigmas de construção lógica.
Que competências podemos desenvolver, que ideias há conforme as idades, são apenas dois dos muitos aspetos que tentaremos abordar de forma a que o desenvolvimento cognitivo aconteça no dia a dia.

Será que os adultos também têm coragem para começar e acabar um puzzle ou enigma? Mesmo com 12 peças ou menos peças?

Fica o desafio!
Bons quebra-cabeças!