segunda-feira, 28 de março de 2011

Ideias que marcam

Tenho ouvido várias teorias sobre este país, cada uma apresentando uma perspectiva diferente e todas válidas, pois são sentidas na primeira pessoa.
Uma delas é a comparação da cultura dos países frios com os animais que vivem neles e a comparação da cultura dos países quentes com os animais que lá habitam.
Nos países frios, os animais sabem que há uma época em que não encontram alimento pois está frio, então recolhem tudo o que precisam e guardam, pois mais tarde irão precisar. Desta forma, não passam fome mesmo na época em que não há alimento.
Nos países quentes, os animais como a cigarra, não se preocupam com o alimento, pois sempre que cantam e sentem fome, comem tendo à sua disposição alimento. No dia em que não encontram alimento por algum motivo, esperam pelo dia seguinte e assim sucessivamente, até que morrem à fome, pois o alimento não "foi ter com eles".
A cultura de cá é a dos países quentes. As necessidades sentidas são as do dia-a-dia, sem pensar no futuro ou em projectos.
Há quem diga que desta forma não há stress. Mas pergunto-me, viver com stress ou viver na miséria e morrer de fome?
Claro que isto são situações extremas, mas é mesmo dos extremos que estou a falar, pois são os que aqui existem.
Interessa alimentar agora, por isso trabalhamos o suficiente para o agora.
Desta ideia questionamos a importância da escolaridade... Pelo menos para alguns, pois nem todos pensam da mesma forma, ainda que consigam viver com esta cultura.
A alternativa seria uma aprendizagem funcional, algo que se aprende para se por em prática de forma produtiva e como sustento.

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