quinta-feira, 3 de março de 2011

Doenças

O título podia ser "Parasitas", mas como tenciono acrescentar comentários a este post, caso surjam aspetos sobre doenças das quais quero ter registo, optei pelo apresentado.
A fotografia (tirada pela Titia Júlia) apresenta um pé de uma criança com 2 anos de idade que tem como parasita uma pulga penetrante, mais conhecida por mataquenha.
Pelos vistos é frequente que estas pulgas penetrem há mais pequena oportunidade e se acomodem dentro da pele, reproduzindo-se e crescendo.
Como saber se temos mataquenha?
Para além da comichão que dá, devemos ir verificando se não aparecem pontinhos escuros rodeados de branco no sítio da comichão ou lá perto.
Pode acomodar-se especialmente nos pés e mãos, por baixo das unhas.
O tratamento parece ser só para quem consegue fazê-lo, pois tem que se cortar/raspar a carne que está contaminada pela pulga e retirar tudo o que está a mais, colocando por cima um género de ácido que corroi para a pulga não se repoduzir, e repetir até estar bom.
Se se esmaga a pulga apenas, corre-se o risco de ficar com resíduos (ovinhos) e continuar a reprodução...
Pelos vistos o tratamento que parece cruel não dói, pois a criança da fotografia não se queixou... Talvez porque a carne estivesse podre e como se já não fosse dele...

A doença que também parece ser frequente por aqui é a "tinha", cujo aspeto são manchas brancas na pele seca. Então vemos alunos com manchinhas brancas na cabeça, cabeças essas onde não convém tocar, pois a tinha contagia-se pelo toque.
Estamos perante "A tinha do couro cabeludo é causada pelo Trichophyton ou por outro fungo chamado Microsporum. [...] é altamente contagiosa, especialmente entre as crianças. Pode provocar uma erupção vermelha descamativa bem mais pruriginosa, ou então placas de calvície sem erupção." retirado de http://www.manualmerck.net/?id=228&cn=1855
O tratamento para a tinha parece simples, pois resume-se a colocar durante 7 a 10 dias uma pomada própria para o efeito, e esperar que passe.

1 comentário:

  1. Quando vemos uma criança sentada no chão agarrada aos pés, muito concentrada neles não nos devemos assustar. É apenas uma auto-limpeza rotineira e muito conveniente, como se fosse a caça à mataquenha.

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