segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Publicidade só para crianças


Não, não pensem que estou a fazer publicidade ao Pingo Doce, mas não resisti em partilhar o que recebi hoje na minha caixa do correio, em papel formato revistinha.
Como é que os educadores, interessados na Educação para o Consumo, competem com publicidade deste género?
Saberão as crianças lidar com esta informação?
Reparei especialmente nas mãos do Pai Natal em grande plano, uma a chamar e outra a dar uma prenda cintilante e grande. A frase também que chocou, pois é dirigida às crianças, como se elas fossem às compras sozinhas e pudessem escolher qualquer prenda ou prendas.
Temos uma sociedade de consumo porque alguém quer vender, por isso resta-nos educar de forma a todos perceberem que "nem tudo o que brilha é ouro", sendo responsaveis e conscientes como consumidores que somos.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Auxiliares de memória

Ontem reparei num anúncio publicitário num dos nossos canais portugueses, sobre auxiliares de memória e de melhoramento da capacidade intelectual de jovens e adultos, cujo nome não irei mencionar.

Qual é o produto em específico, não importa muito, pois há um leque enorme de ofertas deste género.

Chamou-me especial atenção porque o número de anúncios publicitários desse género está a aumentar nesta fase do ano, que coincide com o aumento do número de provas escolares de avaliação. Com esta comparação não pretendo ser rígida, até porque não fiz nenhum estudo sobre esta coincidência, não tendo dados científicos para o provar.

É apenas uma observação, uma reflexão sobre o que se passa com os cérebros de hoje que precisam tanto de estimulantes.

Será que precisam ou é mais um esforço dos media como intermédio de produtores sedentos de clientes e fontes de lucro?

Ou será a escola assim tão exigente, muito mais do que era há alguns anos atrás, que os alunos não acompanham com as suas capacidades naturais?

Como alguém dizia, vale a pena pensar nisto...

domingo, 10 de outubro de 2010

Finalidade genuína da Educação


Com este documentário da SIC, da Grande Reportagem do dia 10 de Outubro de 2010, com o título "O árido Norte do Quénia", podemos perceber a genuína finalidade da Educação, qualquer que seja o contexto e perspectivas de futuro.
O voluntário português do documentário toca num aspecto interessante: a dedicação dos alunos em Portugal, e a sua posição face à escola.
Se, como alunos, pensassemos de outra forma, talvez o desempenho seria outro, bem como o nosso olhar para o futuro.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Literacia e a Educação

Sendo a Literacia um termo muito abrangente e com bastantes definições propostas por diversos autores, que o fazem num determinado contexto (histórico, cultural, social, económico), preocupa-me a sua relação com a Educação.

Esta relação levanta uma problemática com vista à clarificação do que deveremos “investir” como literacia. Há várias teorias sobre este tema, mas um dos aspectos comuns é que podemos ter várias literacias. Assim, o problema parece estar parcialmente resolvido, pois basta adequar ao que queremos falar.

Neste caso, aproveito os termos “Literacia da Internet” e “Literacia de Informação”. Estes sim, penso que sejam preocupantes, e ainda bem que já pensaram neles.
Será que estamos realmente preparados para ensinar às crianças e jovens a ser literatos de Internet e Informação?

Pergunto isto porque pouco sabemos (e eu nem sou das gerações mais afastadas da era tecnológica) sobre as oportunidades e os perigos que esta dimensão tem para quem a quer explorar.

As oportunidades são bastantes, mas…
Quem como pais não se interrogou se as redes sociais são uma boa opção de socialização dos jovens?

Quem como professor não se questionou sobre a credibilidade da informação retirada pelos alunos num qualquer site?

Até mesmo este blogue é posto em causa, pois é um blogue de opinião e não uma fonte validada por nenhuma entidade.

Com este espaço, tento criar (uma das componentes da Literacia da Internet), ser produtor activo, receptor de conteúdos se alguém participar nas discussões, melhorando assim a interactividade e a participação online.

Mas esta tentativa torna-me mais literata da Internet e/ou da Informação?

Baseado em Nelson Vieira, “As Literacias e o uso responsável da Internet”

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

“Obscurantista e tirânico”

Estava eu nas minhas leituras quando me deparei com esta expressão, “obscurantista e tirânico”. É utilizada para se referir aos períodos em que o povo sofreu opressão por parte do estado.

O mais curioso é que esta expressão é utilizada para realçar o efeito positivo que o salazarismo teve na alfabetização e na escolarização.

Os objectivos eram bem claros e pensados a nível económico e político, esquecendo o bem-estar e desenvolvimento pessoal de cada cidadão português. Queria-se uma sociedade industrial e para isso foram criadas mais escolas, crescendo a preocupação com a alfabetização da população fabril, unicamente. Precisávamos de mão-de-obra qualificada para igualar aos outros países da Europa.

Esta preocupação gerou uma comunidade mais letrada, quer aceitemos ou não. Gerou mais escolas, mesmo com as metodologias menos adequadas. As mudanças existiram, mesmo que impostas. E os frutos só foram colhidos muitos anos depois.

Então, eu pergunto, qual é a função do cidadão comum quando quem está no poder toma decisões que alteram realmente a nossa forma de viver e ver o futuro, inseridos nesta aldeia global?

Se calhar não faria mal se olhássemos um pouco para a nossa História, enquanto portugueses, para perceber certos fenómenos de hoje. Pensar na crise, qualquer que seja, com uma perspectiva positiva, inovadora e construtiva.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Novo visual - Criar ambientes virtuais inclusivos

Depois de 3 meses, alterei o visual do blogue.

Não, não me fartei dos círculos às cores... Apenas geravam mais confusão na leitura, principalmente para quem já tem dificuldades em condições ditas "normais".

Aceitei a proposta feita durante o Curso de Introdução à Acessibilidade em Ambientes Virtuais, e estou a tentar tornar este espaço mais acessível a todos.

A primeira tarefa a fazer, visto que o espaço já estava criado, foi testar a sua acessibilidade.

Isso foi possivel através do validador http://www.acesso.umic.pt/webax/examinator.php.

Há muitos outros disponiveis, basta procurar através de um motor de busca.
Qualquer pessoa pode utilizar e verificar que erros são detectados no seu espaço.

Depois, vem a tarefa mais difícil, que é corrigir os erros...

Para quem percebe realmente de informática e toda a linguagem utilizada neste ambiente, torna-se mais fácil. A minha grande dificuldade resume-se ao facto de não saber o significado de certos termos técnicos e ao conhecimento do software disponivel.

Uma das soluções mais simples é colocarmo-nos do lado de quem tem o acesso dificultado e verificar quais as suas necessidades. Para isso é preciso conhecer um pouco as limitações dessas pessoas, aspecto este que abordámos no curso e que facilitou imenso este trabalho.

É um grande desafio que abracei com carinho. Mas admito que não terminará tão cedo, até porque, cada vez que colocar uma novidade no blogue, terei que validar e corrigir possiveis erros (se já os souber corrigir).

Esta é a minha reflexão sobre este trabalho enriquecedor. Para mim funcionou como um "abrir de olhos" e para perceber que as ajudas que podemos dar não são apenas visiveis. Há muito trabalho por trás.

Agradeço esta oportunidade de partilhar esta experiência e lanço este desafio aqueles que têm espaços virtuais !

Comunicação, Inclusão e Qualidade de vida: Desafios e Propostas

Ao clicar em Rede Solidária, que também se encontra no item "Sítios interessantes" deste blogue, acedemos ao programa daquele que foi um dos melhores seminários que já fui até hoje.

Estiveram presentes oradores especialistas nas mais diversas áreas com que nos defrontamos no dia-a-dia, como por exemplo: cultura, música, desporto, tecnologia, educação, reabilitação, psicologia, física e química, literatura, computação, teatro, motricidade humana.

Os participantes passivos, que apenas assistiram, formavam um grupo inclusivo, pois era constituído por ouvintes, não ouvintes, invisuais, pessoas com problemas cognitivos e motores.

Foi um exemplo de como deveria ser a ESCOLA INCLUSIVA, pois todos foram capazes de participar independentemente das suas características.

Tal como o título deste post indica, o tema central foi a comunicação, apresentando-se propostas de como deve ser inclusiva e gerar qualidade de vida.

Não é tarefa fácil, pois nem os ditos "normais", por vezes, conseguem comunicar eficazmente e garantir a sua própria qualidade de vida e inclusão.

Um dos aspectos que gostaria de deixar aqui, dentro da imensa informação que foi fornecida neste evento, é o foco na formação dos educadores.

A mudança de mentalidade e hábitos adquiridos ao longo de anos de experiência e de formação que não estão adequados a esta nova realidade inclusiva.

Deveriamos deixar o mundo das suposições e boas intenções e passar para a acção, aproveitando tudo o que já está a ser feito nesse sentido.

A Internet é acessivel a todos, até aqueles que não têm a função do dedo para clicar.
Sei que parece provocador, mas a minha intenção é mesmo essa !

Revolta-me a preferência por deixar andar aquilo que já conhecemos e temos por certo, apenas pela estabilidade que isso causa.
Estabilidade essa que para uns significa não ter as mesmas oportunidades que outros, que tiveram a sorte de ter um educador inovador e preocupado com a auto-formação, quando a sua formação de base já está ultrapassada.

Aventurem-se a procurar o que existe sobre acessibilidade na WEB e verão um mundo de oportunidades para quem se pensava estar bloqueado por uma deficiência.

Glee - Imagine


Grupo coral mudo, que canta a música "Imagine" em Língua Gestual, mas para ouvintes. Estes ouvintes começam também a cantar, mas em Língua Inglesa, saem da plateia e juntam-se ao grupo coral de pé. No final todos batem palmas e riem pelo grupo inclusivo que formaram.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

O emergir da economia do conhecimento em rede

Com os alunos a crescerem numa era digital de sociedade em rede, e tendo em conta que os professores devem receber formação para acompanhar esta evolução, torna-se também necessário perceber a relação existente entre a Internet e a Educação no Ensino Básico e Secundário.

Peters (2007), referido por Carvalho (2007), considera a presença de uma sociedade de conhecimento e também uma economia do conhecimento, ao longo dos tempos.

Carvalho (2007), com referência a vários autores, acrescenta a este dualismo a evolução durante várias décadas:
Nos anos 70, consideravam-se ideias de uma economia associada à rede e a possibilidade de mercado alternativo.

Nos anos 90, deram-se mudanças globais nas indústrias da informação e a liberalização das telecomunicações. O conhecimento deixou de ser apenas adquirido e transmitido, passando a ser construído e produzido. Desta forma, os detentores do conhecimento deixam de pertencer a uma elite.

Na actualidade, o conhecimento construído cresce de ano para ano, reforçando-se o desenvolvimento da capacidade de seleccionar, transformar e reutilizar em novas situações.

Com o conceito da nova geração Web, desenvolvido por Berners-Lee e World Wide Web Consortium (W3C) (2007), pretende-se criar uma forma de trocar informação a nível global, com documentos descritos e com o significado explícito, para que tenham mais visibilidade e sejam de fácil procura.

Nesse sentido, O’Reilley (2005) refere a Web 2.0 para conceptualizar esta nova geração. Uma era em que a colaboração e a partilha de informação são facilitadas pela interacção possível. Onde o software está online e não no disco rígido, bem como as redes sociais passam a ser “social bookmarking” (Bryant, 2006, por Carvalho, 2007).

A autora acrescenta a Tecnologia RSS (Really Simple Syndication) que permite que o utilizador seja notificado quando há alterações às redes e outros espaços que esteja a seguir.

Toda esta conectividade torna necessário que todos os professores e alunos desenvolvam a capacidade de lidarem com o conhecimento na rede. São muitas as hipóteses e oportunidades em rede, em todos os sectores da sociedade civil, e a educação não se pode divorciar disso.

Albion e Maddux (2007, por Carvalho, 2007), referem 3 pilares para esta nova fase: (1) direitos de autor e plágio, respeitando cada contributo pelo reconhecimento do seu autor; (2) capacidades e competências para colaboração efectiva, trabalho em conjunto e em partilha permanente; (3) avaliação do aluno, reflectida na rede.

São vários os autores que estudam sobre este novo conceito. Carvalho (2007) tem em conta também Monereo (2005) que refere que a Internet é uma extensão cognitiva de cada indivíduo e um meio de socialização em larga escala. Com esta nova forma de aprender, o autor refere que podem ser rentabilizadas competências como: procurar informação, comunicar, colaborar e participar na sociedade.

As ferramentas e recursos, as oportunidades e meios passam a ser diversificados e em grande número, estando disponíveis para professores e alunos de todos os níveis de ensino. Resta saber utilizar o que existe para que seja aplicado na Educação e sociedade.

Bibliografia - Carvalho, A.(2007) - Rentabilizar a Internet no Ensino Básico e Secundário: dos Recursos e Ferramentas Online aos LMS – Revista de Ciências da Educação N.º 3. Universidade do Minho (fornecido pela UC “Educação e Internet”, online)

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Conceber e Organizar um Contexto de Aprendizagem Online

Com a actualização constante das novas tecnologias, o aparecimento de novas ferramentas e o interesse dos alunos de hoje tão diferentes dos alunos de ontem, é necessário que o professor se sinta bem neste novo contexto, se sinta capaz de continuar com a sua missão num contexto de aprendizagem online.

Para isso, Terry Anderson escreve sobre o papel do professor, agora também muito focado como tutor, neste tipo de contexto e levanta a problemática de como conceber e organizar este contexto de aprendizagem online.

Neste contexto, online, a presença do professor passa por criar e manter o conteúdo, podendo trabalhar sozinho ou com o tutor. Como é online, existe a possibilidade de flexibilizar e rever o conteúdo no próprio local, podendo prosseguir no decorrer do curso.

A Internet, com os recursos educativos e conteúdos aí disponíveis, apoia e oferece diversas formas de interacção, permitindo negociação de conteúdos e actividades. A autonomia de todos os participantes é aumentada, bem como o controlo.

Os custos que são gerados por esta flexibilidade, podem ser previstos pelo professor que se diz eficaz, prevendo as negociações que tendem a satisfazer as necessidades únicas de aprendizagem.

Estes custos podem ser minimizados pelos repositórios multimédia existentes online. Assim, reutilizam-se “objectos de aprendizagem”, sendo o papel do professor criar ou recriar a partir do que já existe, vinculando a presença do professor.

O professor deve motivar, podendo recorrer a vários estilos, como por exemplo, o estilo conversacional (Holmeberg, 1998, citado por Anderson, 2004), onde o professor personaliza a conversa e o aluno consegue identificar-se com o que foi exposto. Em simultâneo, os alunos devem ter consciência que essa motivação é útil.

Orientar e apoiar a aprendizagem é também o papel do professor, devendo estabelecer prazos tanto para actividades de grupo como para o trabalho individual. Verifica-se que o ritmo próprio de aprendizagem prevalece, mas a estrutura temporal não deixa de existir.

Ser capaz de construir (ou levar a) uma comunidade que explora conteúdos, fornecer formas frequentes e diversificadas de avaliação formativa, são também aspectos que se alteram neste contexto. Com diferentes práticas e formas de trabalhar o conteúdo, a avaliação é mais subjectiva e tem em conta todo o contexto.

Deve conceber actividades para estudo independente. Desta forma, e em simultâneo, responderá às necessidades de todos.

Estas novas formas mudarão o papel da concepção de professor, desde a definição de conteúdos, personalização, aplicação e contextualização das sequências de aprendizagem.

Anderson, tem em conta que a presença de ensino, do professor, está associada e é influenciadora da concepção e organização de contextos de aprendizagem online. Deve esta presença ser repensada e posta em prática para que estes contextos se tornem verdadeiros ambientes virtuais de aprendizagem.

Bibliografia - Anderson, T.(2004) - O Processo de Ensino num Contexto de Aprendizagem Online (fornecido pela UC “Educação e Internet”, online)

Qualidades do e-professor

Focada a presença do professor, a presença de ensino, Anderson, conclui o seu texto sobre “O Processo de Ensino Num Contexto de Aprendizagem Online”, referindo as qualidades que um professor online deve possuir. Desta forma, responde à questão que alguns professores colocam: o que devo ser para ter sucesso neste novo contexto?

O autor refere três grandes grupos de características, veremos aqui cada um deles.

O professor deve ser excelente. E como? O gosto pela interacção com os alunos deve ser uma constante. Deve conseguir transmitir com entusiasmo e motivação os conteúdos que conhece bem, a matéria que lecciona. A pedagogia ou andragogia devem ser compreendidas, bem como possuir um reportório de actividades de aprendizagem que motivem e avaliem as aprendizagens efectivas.

Outra característica é possuir capacidades técnicas, conhecimentos para navegar e contribuir no contexto de aprendizagem online. Para isso necessita ter acesso a diferente hardware, bem como ser eficaz na utilização da Internet, quer seja no sentido pessoal de competência ou no à vontade no contexto.

Por fim, e interligado com as outras, deve ser um professor eficaz online, com versatilidade, capacidade de inovação e a preserverança de um pioneiro.

Desta forma, terá mais oportunidades de sucesso. É um trabalho de constante manutenção e actualização, pois as próprias tecnologias e software também o são.

Bibliografia - Anderson, T.(2004) - O Processo de Ensino num Contexto de Aprendizagem Online (fornecido pela UC “Educação e Internet”, online)

A Importancia do Blog na Educação


Apenas uma das variadas perspectivas que justificam a utilização de blogues na Educação.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Youth & Technology



Perceber o que eles pensam é um passo importante para perceber como ensinar.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Ensino privado vs Ensino público

O jornal "Público", no dia 2 deste mês, publicou 3 artigos sobre o mesmo assunto: um sobre dados estatísticos e conclusões, um editorial, e por último a opinião de Pedro Lomba, um Jurísta.
No primeiro, são feitas comparações que no meu ver são mal feitas, pois esquecem-se de considerar que o ensino privado tem uma imagem a manter e que se traduz num negócio, e o ensino público nem por isso. Está escrito de forma a pensarmos que estamos perante uma competição, quando já existem vários documentos que afirmam que o estado deve ter a função de regular, sendo favorável a criação de mais privados.
Não percebo qual é o objectivo desta comparação... Será desvalorizar mais uma vez o governo, apenas para ter assunto para escrever, ou outra razão?

O final do editorial, segundo artigo, é o seguinte "O desiquilibrio de qualidade que enfrentamos hoje entre o ensino público e o privado não é bom para a democracia. Nem para a liberdade." Mais uma vez, não percebo a intenção...

Para finalizarem em grande, escolheram o Jurísta Pedro Lomba para comentar este assunto num tópico de nome "Assuntos temporários". Ora, por este título só posso dizer que realmente não sabem do que se trata a educação... "Assuntos temporários"? Este autor refere que a educação tem 3 mitos: uniformização, igualitarismo e irresponsabilidade... Refere vários aspectos que demonstram que o estudo sobre este assunto não foi suficiente (se calhar é por isso que o chamam de assunto temporário).
Um exemplo é a afirmação de que os projectos educativos dependem do ministério. Será que este autor já ouviu falar de projecto curricular de turma, de escola, e dos outros projectos que existem?
Preocupa-me que a opinião mal fundamentada seja considerada uma opinião passível de ser divulgada. Claro que estamos na democracia... Ou terá outro nome? Talvez "Assunto temporário"!

domingo, 14 de março de 2010

Web 2.0 - onde vamos parar?

Web 2.0, apenas um conceito. Quem diria...
Um conceito com as seguintes características: personalização, interactividade, comunidade, inteligência colectiva, colaboração, tagsonomia, software 2.0 e gratuito (retirado de http://www.slideshare.net/Efaciler/web-2-0-3373684 em 14 de Março de 2010).

Achei interessante comentar convosco pois este conceito revoluciona pela positiva os métodos de ensino.
Penso eu que revoluciona, pois os jovens e crianças de hoje vivem na era digital, e com ela crescem.
Não será positivo se aproveitarmos todas estas ferramentas em vez de apenas criticarmos?

Deixo aqui um link para uma wiki recém-nascida, no âmbito de uma disciplina minha, "Educação e Internet", da Universidade Aberta. Mais uma experiência extraordinária que me deu a conhecer mais um pouco das potencialidades do mundo virtual!

http://educainternet.wikispaces.com/

segunda-feira, 8 de março de 2010

Bullying, falado hoje, mas existente desde sempre

Ainda bem que assim é: falado hoje! Apesar de todas as críticas, de ouvirmos vezes sem conta "ai, os jovens de hoje...", a realidade é que os jovens de hoje já serão os adultos que amanhã conseguirão falar da grande maioria dos temas que em tempos foram tabus.
Bullying é um desses casos.
Claro que considero muito grave, e penso que é importante cada vez mais existir um número maior de discussões sobre o assunto, para deixar de ser tabu e passar a ser um problema localizado, com o qual sabemos lidar e até prevenir.
É mais um problema que está directamente ligado à educação, quer seja formal ou informal.
Deixo aqui dois links, sendo o primeiro de conhecimento e o segundo de opinião pública de um país distante mas com população portuguesa que também está atenta:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bullying

http://bairrodooriente.blogspot.com/2010/03/campo-de-batalha-escola.html

Para intervir é necessário conhecer, e saber o que podemos fazer ao nosso nível: pais, professores e outros agentes educativos!

domingo, 7 de março de 2010

Mãos solidárias

Quem não tem duas mãos?
Não, nem todos têm... Mas alguns dos que têm agem como se não tivessem.
Se uma pessoa com apenas uma mão consegue fazer praticamente tudo, ou mesmo tudo, o que outra pessoa com duas mãos consegue... Para que servem as duas mãos?
Será uma para o próprio e a outra para um amigo? Podia ser!
E sobre as pernas, será que as utilizamos da melhor forma?
Podiamos perguntar aos que não têm a possibilidade de utilizar as duas pernas, o que fariam se pudessem.
Imaginem as crianças na escola, quando todos os colegas jogam à bola... Onde está o educador aqui?

Como navegar em locais desconhecidos para alguns e familiares para outros?
Quem ensina utiliza um meio que os que aprendem já dominam como se do andar se tratasse.
O educador pode fazer face a isso?
Tenho receio de deixarmos as potencialidades das TIC serem exploradas da forma menos indicada por aqueles que com elas reconstruiriam o mundo!

sábado, 6 de março de 2010

O início de uma nova era

O início de uma nova era é mais um pretexto para conversar sobre aquilo que tanto me preocupa: Educação.
A todos os que se quiserem juntar a esta conversa, bem-vindos!
Aos que passaram apenas para dar uma espreitadela, bebam mais um copo!
Vamos começar?